segunda-feira, 11 de março de 2013

Comentário Reflexivo Acerca da Reação de Grande Parte dos Estudantes da UERJ

  Os Comentários Abaixo Têm Relação Direta com A Seguinte Postagem Via Facebook da UDD: Post UDD Facebook;

  O Texto a Seguir Também Possui a Utilidade Para Ir De Encontro ao Seguinte Evento: Evento Criado no Facebook.

  Talvez Estejamos Diante de um Nítido Exemplo do Forte Egoísmo e Hipocrisia, Além do Desvio Pela Iniciativa Pautada.


   
  Um comentário imparcial (sou bolsista), sem entrar no mérito de Caos, de Falta de Investimento, de Desvio de Verbas, se o Governo e o Governante são bons ou ruins etc. Apenas uma Reflexão Imparcial, sem querer gerar polêmicas ou afins, e se e TÃO SOMENTE SE a razão do atraso no pagamento das bolsas tenha a ver com os Royalties do Petróleo:

  Hipocrisia & Contradição (Quase um... Farinha Pouca, Meu Pirão Primeiro! É Tipo-Net):
  O meu posicionamento refere-se aos que são A FAVOR da greve no setor PÚBLICO, com apoio e compreensão, com o argumento de um pleito por UMA CAUSA MAIOR. Você "não pode" se opôr à suspensão dos pagamentos do Estado, afinal de contas, se o pagamento da sua bolsa não caiu em prol de UMA CAUSA MAIOR (Royalties), você não deveria se afetar por isso, já que a greve no setor PÚBLICO também é a suspensão de algo para SERVIR às pessoas, as quais de Fato & de Direito dependem daquilo, e, perdoe a repetição,em prol de uma CAUSA MAIOR (Salário, Condições de Trabalho, Reestruturação do Cargo etc.)

  Eu sim (bem como os demais que se opõem) posso (podemos) ser contra o não pagamento da bolsa, uma vez que também sou (somos) contra o movimento grevista no setor PÚBLICO.

  Seja a Suspensão dos pagamentos, seja a Suspensão da prestação do serviço público, ainda que vise "causa maior", os ÚNICOS prejudicados nesse INTERVALO são os que DEPENDEM de AMBOS!

º Aprofundando a reflexão com base no próprio argumento que a UDD usou de que há alunos que dependem apenas daquela bolsa para comer e se locomover:
"Muitos precisam desse dinheiro pra pagar passagem, alimentação (inclusive inteirar nas despesas de casa), material acadêmico, entre outros. E ah... não podemos esquecer de alunos que estão fora do país e também não receberam suas bolsas. É muito fácil fechar os olhos e simplesmente bater o pé no estilo “TÁ TUDO BLOQUEADO” quando seu salário têm 5 dígitos antes da vírgula."

- Há pessoas (a maioria inclusive) que carecem do atendimento de postos e hospitais públicos, e que também são surpreendidas pela greve, e que ficam à mercê, padecendo e muitas vezes vindo à óbito, por não terem uma 2ª opção para o atendimento ou socorro. Sendo muito fácil instituir a greve no setor PÚBLICO quando você não depende daquele serviço. É a mesma coisa. Ou tem alguma diferença? Onde? 

º Refutando a colocação da UDD, com um raciocínio rápido:
"O RJ já sobreviveu sem os Royalties, por que agora seria diferente?!"

- E por acaso os Cotistas/Bolsistas sobreviviam como antes de adquirirem tal condição? Ou vieram ao mundo no instante em que entraram para a Universidade?

- Tente (m) você (s) passar 15 anos ganhando 400 ~ 800 reais. Em seguida Pular para 5 ~ 10 mil reais, e após não digo nem 15, mas 5 anos, voltar a ganhar 400 ~ 800 (isso desconsiderando a inflação, pra não ficar apelativo). 
  Presume egoísmo, injustiça (desigualdade onde cabe igualdade) e desvio ao querer que o bolsista, que ajustou sua realidade para a sua renda, receba compreensão e reconsideração, mas em contrapartida que o Estado, o qual sofreu a mesma poda e igualmente se adaptou à "renda" atual: "que se vire!" Isso gera a tendência da vitimização pelo apelo do teoricamente mais fraco por si só.

  Em suma, não podemos descarregar no Estado, diante de um assunto como esse, o nosso repúdio, desprezo e nojo pelo comportamento e práticas daqueles que dizem nos representar. É como a vovó diz: "Misturar Alhos com Bugalhos."

  Pensar como estão pensando, é parecido com a seguinte situação hipotética (criança de 13 anos): "Pai, o problema é seu se você perdeu o emprego que tava há 20 anos, e que só sabia fazer isso da vida, sem ter um plano B ou uma equivalente reserva. Eu ganho mesada desde os 7, e minha realidade já se acostumou com isso. Não posso ser prejudicado com algo que aconteceu com o senhor. Ah, tira a TV, vende o carro... Sei lá, dá seu jeito! Se vira! Eu é que não posso ficar sem minha mesada!"

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  Por fim, torço para que, os que chegaram até aqui, que não tenham se esquecido do que eu falei no 1º Parágrafo. Imensamente Grato! ^^

-> Reflitam a respeito caso não encontrem nenhum pormenor, e deixem de ser parciais com aquilo que lhes convém sob suas escalas de prioridades e interesses pessoais.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Por Elas

  Tolo é o homem que ignora sua companhia e usa de desdém ao seu apoio.  Tolo o que se acha autossuficiente a ponto de lhe desprezar e sobpôr suas opiniões.  Nunca será tarde para que ele se dê conta de sua hipossuficiência.


   Obrigado.  Obrigado por existirem e darem tantos significados à vida do homem.
  O que seria de nós, homens, sem vocês, mulheres?  Vocês são razões de tantos prazeres, orgulhos, realizações e inspirações masculinas. Ah, inspirações...  Talvez uma das palavras mais harmoniosas e dignas para se remeter a uma mulher... Formam uma Fonte de Inspirações.  Graças a vocês, a criatividade masculina vai longe, ecoa-se.  O homem seria tão menos se não fosse por vocês...  O homem exercitaria muito menos sua mente se vocês não existissem ou não fossem como são. A mulher já é naturalmente vaidosa e dedicada.  Já o homem depende delas para cada vez mais evoluir sua atenção quanto aos cuidados físicos (hoje em dia muito deturpado com uso de certos produtos). Quanto à postura, quanto aos pequenos gestos, quanto a ser homem no sentido filosófico da palavra.
  Dessa vez juro que não há trocadilho:  a mulher é como a contemplação do belo.
 Mulheres fazem muito bem aos olhos, são capazes de silenciar um ambiente, e fazer com que aquele momento se congele ou transcorra em 'slow motion' por alguns instantes; são companhias agradavelmente indispensáveis, tornando-se aos olhos dos nobres e guerreiros homens a sublime motivação; são capazes, inclusive, de enobrecer os homens através de suas magias, dons e encantos.
  Mulheres são capazes de virar a vida qualquer homem pro ar... Provocam tsunamis, terremotos e outras tantas devastações.  Mas há algum outro ser vivo com maior poder de cura? Capacidade de perdoar?  Desprendimento para recomeçar e fazer com que tudo seja diferente?  Que seja mais companheiro?



  O papel da mulher na sociedade se faz necessário em todos os ambientes: profissional, cultural, familiar etc, dentro de suas proporções.  Nunca adiantou ao homem, que sempre quis abraçar o mundo, conseguir ou resultar em coisas positivas ou saudáveis essa atitude.  O mesmo, desde 1857, não cabe também à mulher tentar fazer: tomar a frente, querer abraçar o mundo, e 'carregar' tudo sozinha.  Vamos com calma...  A mulher independente (digna de todo meu apreço e admiração), é totalmente diferente da mulher rebelde, egocêntrica e vaidosa.  As coisas devem ser divididas, compartilhadas e executadas proporcionalmente, e não travando uma espécie de disputa, competição.
  

  Ao homem não fugirá o papel de protetor.  À mulher nem sempre caberá o papel de protegida.  E quando o homem falhar? E quando o homem não estiver preparado? Caberá à mulher exitar? Companheirismo, libertação das vaidades e evolução proporcional, sem abrir mão das saudáveis tradições que há na relação e comportamento de homem e mulher.  Assim como a mulher não deve ter a vaidade de se recusar a receber do homem uma gentileza, uma demonstração de proteção (até mesmo devido aos instintos), o homem, por sua vez, também não deve se envaidecer em deixar de praticar o cavalheirismo, em ter essas iniciativas, pensando que estaria se humilhando, rebaixando-se ou 'deixando a mulher montar'.  Essas vaidades, de ambas as partes, só demonstram inseguranças.
  A mulher deve ser cuidada e preservada.  Não como um cuidado destinado aos bebês indefesos, não por não saberem se virar e agir por conta própria, mas por atitudes nobres, gentis, traduzidas em saudáveis tradições que merecem ser mantidas.  Ou alguma mulher aqui faz questão de recusar a 'mão' do homem, bem como sua postura, que, diga-se de passagem, falta à maioria da população masculina? O que você pensa a respeito desse comportamento beirando a inversão de papeis?  Sente-se melhor por desprezar os gestos masculinos? 


  Aos que buscarem, homens e mulheres, agirem e se permitirem sofrer ações em suas proporções e tradições de forma natural, é sensato deduzir que haverá harmonia, pois as competições, as vaidades, as 'libertações de tradições' (saudáveis.  Aliás, tradição pra mim já é saudável.  O oposto disso pra mim é ritual.), conduzirão a um conflito de identidades e perda das referências, bem como dos parâmetros, onde e vaidade e o orgulho acabaram falando mais alto, e a Babel foi seu resultado.
  Controlar seus instintos é bem diferente de contrariar seus instintos.  O respeito ao espaço e ao papel de cada um é o que há.
    Aos homens não cabe agir com cavalheirismo apenas com suas pretendentes ou esposas, mas até mesmo com suas mães, tias... Afinal de contas também são mulheres.
  Por falar em mães... Que dádiva! Apesar de não concordar, respeito as mulheres que abrem mão de exercerem uma das etapas de suas únicas vidas: serem mães.  Seja concebendo, criando ou adotando.  Mas saibam que de fato estão pulando uma etapa de suas vidas.
  
  

  Ser mãe é algo que beira o divino.  É mais uma (especial, é claro) das realizações que uma mulher pode ter.  É como se mãe e mulher ao mesmo tempo fossem 2 seres iguais e absolutamente diferentes.  O equilíbrio no comportamento familiar e afetivo é comprovado na maneira como o pai age (novamente ligados a instintos, mas também a genes, personalidades etc), e como a mãe age.  Essas figuras, vistas isoladamente, não conseguem ser confundidas uma com a outra.  Vistas homogeneamente formam a harmonia de uma para com a outra.  Nada é por acaso.
  O amor por si só é incondicional? Não sou respaldado o suficiente para ratificar isso, mas posso afirmar que o de mãe é!  Talvez o amor possa ser teoricamente incondicional, mas o de mãe é teórica e praticamente incondicional, sendo essa prática demonstrada à nossa volta com grande constância e certezas.
  Eu dizia lá em cima que ao homem cabe o papel de proteger.  E à mãe, não?  Por isso repito uma frase que aprendi: "Nem tudo é um ritual."  Pela minha concepção de coisas saudáveis, penso que seria melhor dizer: "Quase nada é um ritual."
  Às mães, avós, tias, esposas & mulheres deste mundo: grato pelo amor de vocês, grato por poder amar vocês.
  Às profissionais deste mundo: grato por poder conviver e aprender com vocês.  Jamais deixem de conquistar e galgar seus espaços, e tenham sempre a consciência da feminilidade e do desprendimento por vaidades corrosivas, que podem denotar atropelamentos, competições etc.  Homens e mulheres devem  agir proporcionalmente, respeitando suas essências.
  Por fim, quero parabenizar a todas as mulheres e demonstrar minha admiração pelo honesto e sutil papel desempenhado por cada uma na sociedade.
  Que vocês sigam a florescer, perfumar, encantar e conquistar aos homens e ao mundo.
  

domingo, 2 de outubro de 2011

Questionando Métodos da Ciência


  Apresentarei aqui uma reflexão acerca da análise, a qual utiliza um só campo, a fim de  atingir uma conclusão, uma justificativa científica, através da reportagem exibida sobre o caso da senhora Olga Kotelko.  Será que levar em consideração tão somente o aspecto físico irá desvendar este caso sobrecomum? Não seria um grande equívoco não levar em consideração outros campos, como o mental, espiritual e emocional por exemplo? Vejamos.
  


  Olga Kotelko, mais conhecida como 'Vovó Olga', tornou-se famosa devido sua grande performance física na 3ª idade, e seguir em alto nível, mesmo aos 92 anos, contrariando a lógica nessa faixa etária.
  É engraçado ver cientistas 'batendo cabeça' quando alguém contraria a lógica.  Lógica?  Que lógica?  Ah, sim... A lógica DELES!  Não que necessariamente haja uma! 
  Pois bem, esta senhora está deixando os cientistas intrigados; e eu, ainda que levando em consideração toda a minha ignorância, não deixo de ficar intrigado e levantar um questionamento acerca dos métodos adotados pela ciência, de acordo com a reportagem: analisar tão somente o CORPO, bem como a rotina FÍSICA e afins desta senhora.
  Ao terceiro parágrafo da reportagem exibida pelo esporte espetacular (link sob a foto acima), há uma mostra do que pode ser o principal fator determinante para que ela, até hoje, possua uma performance invejável, bem como excelente atividade mitocondrial em seus músculos, proporcionando resistência e a possibilidade da 'vovó Olga' seguir com seu estilo de vida: "...Então um dia fui assistí-los em uma competição e vi uma mulher jogando algo da altura do pescoço, era um arremesso de peso. Pensei, "se ela consegue, também consigo". Foi assim que comecei - contou."
 
Apesar do pequeno relato acima, que pra mim, ainda que 'leigo', pode ser um detalhe primoroso de indispensável, a ciência usa toda a sua tecnologia em busca de respostas apenas em seu corpo.  Com o transcorrer da reportagem, temos exemplos disso. Sexto Parágrafo da Reportagem: "O desempenho de Olga chamou tanta atenção que os cientistas da Universidade McGill resolveram entender melhor o que ocorre com o corpo dela."  Corpo, gente.  Corpo...  E mais! Nono Parágrafo: "... Olga teve o corpo todo mapeado para tentar desvendar os segredos da sua resistência."  Não quero afirmar com isso que eles deveriam mapear a mente dela a fim de encontrar ali respostas, pois continuariam de qualquer forma no campo do físico.



    Com uma fácil interpretação, podemos concluir que os cientistas buscavam desvendar os segredos da resistência física da 'vovó Olga', através da análise de seu corpo.  Será que eles veem no corpo uma causa e em sua performance física uma consequência do corpo?  É provável que sim.
  Ou seja, o que pra mim, com toda a minha ignorância, faz parte de um conjunto de consequências, pra eles, cientistas e bastante estudados e aprofundados no que fazem, é muito diferente e praticamente o oposto.  Tratam as consequências como causas e as demais consequências como resultados das pseudo-causas; e não para por aí!  Há conclusivas suposições. Décimo primeiro parágrafo: "A explicação para o desempenho fora do normal pode estar na rotina de treinamento."
  Pois bem, no início da postagem e da reportagem, vimos qual foi a inspiração que deu início às regulares atividades físicas de Olga Kotelko.  Ela disse claramente que inspirou em alguém que estava assistindo, tomando pra si uma possibilidade de realizar o mesmo, gerando no ser uma consequente motivação, determinação e atitude.



  O fato da 'vovó Olga' determinar para sua MENTE, que ela pode, que ela consegue, sem caber dúvidas quanto a isso - possivelmente atrelado à -, desprezando totalmente sua própria idade e "lógica física", não teria gerado como consequências:
  Com relação a suas atitudes:
- Alimentação adequada para aquilo que almejava realizar;
- Alongamentos e aquecimento para uma segura e duradoura atividade física;
- Ser pró-ativa em seu dia-a-dia, pois em sua mente ela se sentia capaz de produzir, de realizar tarefas, ao invés de se entregar, como em muitas culturas, à idade, e esperar que façam por ela.
  Com relação a respostas de seu organismo e contexto físico:
- Suas mitocôndrias não terem se entregado à longa idade;
- Sentir-se plenamente apta e bem disposta a realizar as atividades físicas;
- Ser correspondida pelo corpo ao exercer suas atividades; entre outras coisas.
  
                                 abra sua mente

  Reflitam se a causa não estaria na subjetividade.  Reflitam se a causa não seria sua programação mental, atrelada a sua Fé, inabaláveis, as quais ela desenvolveu, e deram início a toda essa maravilhosa jornada, determinando tudo o quanto lhe é possível, refutando o que a ciência defende como 'lógica', mostrando que não passam de conceitos meramente culturais, e de determinarem como causa, o que na verdade pode fazer parte de um conjunto de consequências de algo invisível e intangível.
  Quando você crê, no sentido pleno da palavra, automaticamente você busca todos os meios necessários à realização do que sonha, e não há regra ou fórmula que determine sua conduta ou sua limitação.

  
  








                                

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Quem São Nossos Amigos? (Reativando o Blog)

  Decidi reativar meu espaço de compartilhamento e reflexão.  No entanto, eu buscava um assunto, o qual pudesse ser digno de uma retomada. Eis o mesmo:
  "Costumamos dizer que amigos de verdade são os que estão ao seu lado em momentos difíceis. Mas não! Amigos verdadeiros são os que suportam a tua felicidade! Por que num momento difícil, qualquer um se aproxima de você.  Mas o seu inimigo jamais suportaria a sua felicidade!" (Padre Fábio de Melo)

                                        
  


  Ao longo da vida, sempre acreditei que os meus verdadeiros amigos seriam os que necessariamente aparecessem nos momentos de minhas maiores dificuldades.  Principalmente baseado no que a maioria das pessoas prega, 'não havia como' pensar diferente.

  Muitos pensam da mesma forma, e não há nada de absurdo nisso.  É um tanto quanto óbvio crer que nossos amigos são os que nos são prestativos quando estamos na pior, pois quando 'tudo vai bem' é fácil as pessoas terem conosco.

  Há pouco tempo - em junho deste ano -, estive num curso filosófico de gestão empresarial.  Dentre uma vasta sábia riqueza que aprendi, vale mencionar uma pertinente ao assunto, a qual corrobora a citação do Padre: "quando queremos compartilhar algum problema ou algum  acontecimento negativo, muitos são os ouvidos e atenções que recebemos.  Mas quando queremos compartilhar vitórias, conquistas ou felicidade, raros são os que se doam da mesma forma e atenção."

                                         
                           
  Vocês já notaram o que geralmente acontece quando queremos compartilhar com alguém algum episódio negativo sucedido em nossa vida ou coisas que não conseguimos alcançar/conquistar? Tentem trazer isso às suas mentes.  Notem o quanto, em geral, as pessoas são prestativas a nos ouvir e o quão são atentas aos detalhes, inclusive perguntando mais, mais e mais sobre o (s) fato (s) de nosso (s) descontentamento (s), como se fossem as pessoas mais interessadas no mundo em se doarem a nós.
  Agora, notem o inverso: tragam às suas mentes seus momentos de glória, superação, conquistas, êxito, felicidade etc.  Geralmente as mesmas pessoas que costumam nos assistir quando estamos na pior, são às mesmas as quais recorremos quando queremos compartilhar algo positivo, correto? Constataram como muitas delas são breves, monossilábicas ou pouco participativas quando compartilhamos as coisas positivas acima citadas? Pois é, isso tem uma explicação.

                                   
                              

  Dada a baixa auto-estima, desmotivação, inveja, insegurança ou frustrações que muitas pessoas possuem, muitas delas acabam desenvolvendo mecanismos nocivos, de tal forma que o fato de ouvir problemas e dificuldade das pessoas que as cercam (ou não as cercam inclusive), provoca um alento.  Uma sensação de alívio.  Um Conforto.  Desencadeando que pensem: "ufa... Não sou o único."; "não estou sozinho.", e é por isso que essas pessoas, as quais não aguentam ouvir nossos êxitos, acabam inclusive querendo ouvir cada vez mais dos nossos problemas, a fim de continuarem a se alimentar das derrotas alheias, como uma justificativa pro seus próprios fracassos pessoais.
  A conclusão não é a de que nossos amigos não se importam em ouvir nossos problemas. É tênue, e passa bem longe disso consequentemente.  
  A chave está na circunstância de que nossos verdadeiros amigos não conseguem ser contidos no momento de nos aplaudirem, parabenizarem etc, concomitantemente  conseguem ser bastante prestativos e DESPRENDIDOS quando compartilhamos nossos problemas.
  Reflitam sobre isso, 'amigos'. =)


  SUGESTÃO: evite, ao máximo, compartilhar suas derrotas com as pessoas. Só o faça às que você confiar plenamente de que não se regozijarão de suas fraquezas e fracassos.

  





segunda-feira, 9 de maio de 2011

Thor - O deus do Trovão

  Aos admiradores de mitologia grega, ainda que não haja um roteiro nada fiel com a mesma, parece que vale a pena pagar pra assistir no cinema esse filme inspirado nas aventuras de Thor pelos quadrinhos da MARVEL, num cenário peculiar a esta.
  
   Thor, segundo a mitologia grega, era o deus que representava o trovão, possuía seu martelo 'Mjolnir", com o qual jamais errava seus golpes, disparando raios de todas as formas, e o hammer sempre retornava às suas mãos.  Era o mais forte entre os homens e deuses, filho de Jord, deusa de Midgard, e do supremo deus de Asgard, Odin.
  Divergindo da admiração milenar pelo personagem da mitologia e por fãs da saga de Cavaleiros do Zodíaco, Hollywood aposta neste lançamento de 2011, para que, ao lado dos demais, supere o mal ano que teve em 2011.
  Apesar do filme retratar o personagem vivido nos quadrinhos da Marvel, o atrativo fica por conta dos efeitos especiais do filme e da demonstração de poder (seus raios) altamente explorada, o que gera uma satisfação ao telespectador, ainda que divirja do roteiro grego.
  Por toda tecnologia presente nesta exibição em cartaz nos cinemas, é válido dar uma conferida para admirar pelos efeitos especiais e, pela bem ou mal apresentada, célula da  fascinante história da mitologia grega.
Trailler:

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Desumanidade sem Limites

  Até aonde vai a impiedade e falta de senso por parte de quem busca tirar proveito das tragédias a fim de lucrar sobre os que sequer sabem se ainda têm família? E a respeito dos que desviam doações dos quais nada têm para beber, comer, além dos farrapos mal cheirosos no corpo?




  Ao início deste ano, mais precisamente em janeiro, o país chocou-se com o maior desastre climático de sua história, o qual ocorreu na região serrana do Rio de Janeiro, onde muitos municípios foram afetados.
  Uma devastação onde contabiliza-se mais de: 900 mortos, 300 desaparecidos, e, somando - se desalojados e desabrigados há mais de 35 mil pessoas.



  Em meio a toda essa calamidade e todos os esforços focados em resgates e doações, eis que atitudes que vão totalmente contra a essência do ser humano começam a destoar no clima de lamentações e correntes de solidariedade: Desvios de donativos ocorrem sem a menor piedade ou dor na consciência pela consciente atitude realizada.  O caso mais famoso foi o de Campo Grande, quando 2 homens e 1 menor foram flagrados por PMs à paisana transferindo as doações do caminhão para um furgão, e, ao serem rendidos, alegaram que só haviam ido em casa tomar banho e iriam retomar à região dos desastres. 
  Além dos pequenos e grandes casos de desvios de doações (Quem não se lembra do desvio feito por bombeiros na tragédia de Santa Catarina?), há também aqueles que não entraram para a estatística ou não foram descobertos.
      
  Não bastasse isso, comerciantes locais, os quais talvez passaram a infância com grande parte dos seus atuais clientes e sempre tiveram uma relação de compromisso e confiança, aproveitaram-se desta indescritível tragédia para abusarem do valor dos gêneros alimentícios, de limpeza etc, elevando os preços de forma covarde e nociva.  Para se ter ideia, uma necessidade básica, imediata e indispensável, como um galão de água, que geralmente custaria de R$ 4,50 a R$ 7,00 estava sendo cobrado de R$ 40,00 a R$ 50,00; um simples pacote de miojo, R$ 10,00; arroz, R$ 50,00...
  Será que está entranhado no espírito do brasileiro ou do ser humano ocidental contemporâneo tirar vantagem de tudo?  Quantos exemplos do tipo, em áreas diferente, vemos de pessoas buscando se dar bem independente do quanto isso possa ser prejudicial a terceiros, desde que seja lucrativo pra si.
  Pelo menos por aqui algumas pessoas demonstram que não apenas se compadecem da tragédia da outra, mas principalmente não têm sobre elas o temor de Deus.  Essas pessoas que acabam por desviar doações ou abusam nos preços sobre aqueles que estão desesperados não temem que podem colher no futuro.  Seja próximo ou distante.  Não temem.  Muitas parecem não dar bola ou acreditar que estão destruindo o próprio espírito e avocando pra si e para a família maldições.
  Além de toda questão que envolve o caráter do ser, há também uma outra que exerce influência sobre as atitudes lamentável que ocorreram, o capitalismo.
  Não sou adepto do socialismo, e em minha visão nenhuma das 2 políticas socioeconômicas são saudáveis.
  A temática que envolve o contexto influenciado pelo capitalismo tem a ver com a forma como as pessoas são estimuladas a verem oportunidades de lucros em circunstâncias totalmente sem critérios.  A necessidade do ser humano e o bem estar de todos não é levado em consideração, mas sim: "O quanto eu posso lucrar com isso?" Quanto mais seu carro for visado por ladrões, mais caro será o seguro pago pelo mesmo; se você procura um imóvel próximo a comunidades carentes, você os encontrará por preços acessíveis, porém se uma UPP for instalada nas respectivas comunidades esse imóvel sofrerá uma correção a partir de 300%.
   O conceito de bem estar, servir, solidariedade está parcialmente deturpado.
  Fazendo uma adaptação para o reino animal (onde não há raciocínio), independente do conhecimento de cada um sobre como os animais se comportam, a maioria sabe que entre eles não há egoísmo, aproveitamento e afins.  Se temos o privilégio de raciocinar, então por que agir pior que animais?
  Enquanto o homem seguir nessa tendência de se dar bem custe o que custar, nunca deixará de ser o lobo do homem, pondo assim sua própria espécie em extinção.
  Nenhum outro fator global ou sideral prejudica tanto ou mais o ser humano do que ele a si mesmo.
  Tenham um ótimo fim de semana. Feliz dia das Mães antecipado.
  Forte abraço.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Preço da Gasolina: Diferença Entre Brasil e Venezuela

Fazendo umas reflexões rápidas: Qual é o país que detém a melhor situação econômica da América Latina e é o líder da mesma?  Quem tem maior infraestrutura, economia mais forte e estabilidade entre Brasil e Venezuela?
  Destrinchando um assunto que deixa perplexo até quem não possui veículo, vamos tentar entender o porquê a gasolina na Venezuela é tão barata e no Brasil é tão... Injustificável.
  A começar, na Venezuela o litro da gasolina em 2007 custava o equivalente a R$ 0,07 aqui no Brasil.  Isso mesmo, eu não errei o número no teclado: 7 Centavos!  Atualmente este combustível já passou por reajustes e passou a valer algo exorbitante, surreal e insustentável ao nosso orçamento: R$ 0,17! Nenhum brasileiro aguentaria pagar isso...
  Ironias à parte, a Venezuela tem as maiores fontes de petróleo da América Latina (ah, agora tá justificado o porquê no Brasil custar R$ 3,02.  Posso continuar pagando feliz.)
  Apesar da Venezuela ser a maior fonte produtora,  não obrigatoriamente o Brasil será o menor.  Nosso país é um dos maiores produtores de petróleo do mundo e um dos principais exportadores, com uma produção de gasolina relativamente alta, permitindo um valor muito mais agradável ao consumidor final. Logo, nossos combustíveis deveriam ser muito mais baratos em relação aos valores atuais, e, pela lógica, levemente mais caros que na Venezuela.  Estamos começando a correlacionar os fatos, né?
  Afinal de contas, então qual é a razão do nosso combustível ser tão caro?  Não bastasse os impostos embutidos no valor de um veículo na hora da compra, nada menos que 57% do valor do nosso combustível (isso mesmo, mais da metade da parte que interessa pro seu carro andar), é composto de impostos; quase todo mundo sabe disso, mas o que a gente faz pra mudar isso? Huuumm...
  Supondo que a gasolina custe R$ 3,00, removendo os impostos, pagaríamos R$ 1,29 pelo litro da gasolina.  Está muito distante do que os venezuelanos pagam, nunca vamos pagar o mesmo que eles, até por que contraria toda a lógica, porém há como pagarmos um valor mais acessível, entre R$ 0,95 e R$ 1,29.


  E há como reverter isso? Tem como mudar esse quadro referente aos valorizes exorbitantes do combustível NA BOMBA? Claro! Antes de pensarmos em consequências, precisamos analisar a causa, e a gênesis está em nossa democracia.  Democracia significa que: "O Poder Emana do Povo." De quem? "Do Povo." Huumm... "Ah, então vamos colocar a gasolina de graça pra geral se dar bem"... E seu país tem a economia quebrada ou uma interferência internacional não permitiria isso... Em pensamos racionais, nós, o povo, brasileiros natos e naturalizados podemos protestar (com ênfase, a maioria, em massa) contra os altos preços do combustível.  Por que os produtos os quais compramos, gêneros alimentícios por exemplo, trazem consigo obrigatoriamente a descrição de cada ingrediente que está lá, porém, onde os preços são exibidos, não há ali a que corresponde cada centavo que leva àquele preço final?  Justamente para não gerar na população um sentimento de revolta a ponto de, através de um grande protesto, conseguir derrubar os preços.  O mesmo acontece com tudo.  Até com a gasolina, onde não mostra naqueles R$ 3,00 o que corresponde ao combustível e o que corresponde a cada imposto embutido.
  Seria muito justo o preço do combustível oscilar conforme o valor de mercado dos barris.  "Ué, mas ele não varia? Outro dia eu vi no Jornal que..." Sim, ele varia. Mas APENAS para cima.  Já viram do valor da passagem do ônibus, trem, metrô, barcas, disco voador, foguete etc regredirem o valor da passagem acompanhando a melhor conservação dos transportes, diminuição de combustível, descontos e isenção fiscal do governo...?  Da mesma forma, o preço do combustível não volta.  "E por quê?"  Devido ao benefício dos empre$ários, banqueiros, acionistas e empresas internacionais (as quais exploram nosso combustível e o revendem a nós mesmos nas bombas dos postos o.O).  É por eles que o valor do combustível não desce quando o valor do barril desce, mas sobe quando o valor do mesmo barril sobe.


  Voltando a falar na Venezuela, em 1989 um aumento no combustível provocou a queda do então presidente Calos Andrés Perez.  Como ele caiu? Simples, o povo fez um maciço protesto.  Se entendermos que nossa democracia também é muito respeitada em nosso país, poderemos conseguir reparar as várias incoerências que há por aqui.  Não falo de derrubar presidente, nada a ver, mas simplesmente de ajustar o preço do combustível.  Para tal é preciso 4 coisas com relação ao protesto: Fé, Quantidade (A Constituição diz que o interesse da maioria suprimi o interesse da minoria ou do particular), Argumento (isso engloba conhecimento + Sabedoria) e União.
  Gostaria de finalizar esta postagem com 2 reflexões:
  A 1ª delas trata-se dos recordes de exploração de Petróleo do Brasil em 3 datas distintas.  Não busquei mais pra não me estressar mais:
  I- Set 2010
  II - Jan - 2011
  III - Abril - 2011
  
A 2ª Reflexão trata-se de um possível aumento do nosso combustível ainda esse ano. Exatamente, mesmo depois de toda aquela polêmica do reajuste do mês passado, o governo comenta ABERTAMENTE na mídia sobre outro possível aumento.  E por que eles têm essa cara-de-pau? Simples, pois não sentem seus interesses ameaçados.  Se um leão jamais atacar alguém, ninguém terá receio de passar perto dele.  Você tem medo de passar perto de um gato? Lá vai: Reportagem
  Reflitam, comentem, troquemos ideias e tomemos uma ATITUDE.  Você deixaria os cupins reduzindo seus móveis e roupas a pó, sabendo que eles estão lá?