domingo, 2 de outubro de 2011

Questionando Métodos da Ciência


  Apresentarei aqui uma reflexão acerca da análise, a qual utiliza um só campo, a fim de  atingir uma conclusão, uma justificativa científica, através da reportagem exibida sobre o caso da senhora Olga Kotelko.  Será que levar em consideração tão somente o aspecto físico irá desvendar este caso sobrecomum? Não seria um grande equívoco não levar em consideração outros campos, como o mental, espiritual e emocional por exemplo? Vejamos.
  


  Olga Kotelko, mais conhecida como 'Vovó Olga', tornou-se famosa devido sua grande performance física na 3ª idade, e seguir em alto nível, mesmo aos 92 anos, contrariando a lógica nessa faixa etária.
  É engraçado ver cientistas 'batendo cabeça' quando alguém contraria a lógica.  Lógica?  Que lógica?  Ah, sim... A lógica DELES!  Não que necessariamente haja uma! 
  Pois bem, esta senhora está deixando os cientistas intrigados; e eu, ainda que levando em consideração toda a minha ignorância, não deixo de ficar intrigado e levantar um questionamento acerca dos métodos adotados pela ciência, de acordo com a reportagem: analisar tão somente o CORPO, bem como a rotina FÍSICA e afins desta senhora.
  Ao terceiro parágrafo da reportagem exibida pelo esporte espetacular (link sob a foto acima), há uma mostra do que pode ser o principal fator determinante para que ela, até hoje, possua uma performance invejável, bem como excelente atividade mitocondrial em seus músculos, proporcionando resistência e a possibilidade da 'vovó Olga' seguir com seu estilo de vida: "...Então um dia fui assistí-los em uma competição e vi uma mulher jogando algo da altura do pescoço, era um arremesso de peso. Pensei, "se ela consegue, também consigo". Foi assim que comecei - contou."
 
Apesar do pequeno relato acima, que pra mim, ainda que 'leigo', pode ser um detalhe primoroso de indispensável, a ciência usa toda a sua tecnologia em busca de respostas apenas em seu corpo.  Com o transcorrer da reportagem, temos exemplos disso. Sexto Parágrafo da Reportagem: "O desempenho de Olga chamou tanta atenção que os cientistas da Universidade McGill resolveram entender melhor o que ocorre com o corpo dela."  Corpo, gente.  Corpo...  E mais! Nono Parágrafo: "... Olga teve o corpo todo mapeado para tentar desvendar os segredos da sua resistência."  Não quero afirmar com isso que eles deveriam mapear a mente dela a fim de encontrar ali respostas, pois continuariam de qualquer forma no campo do físico.



    Com uma fácil interpretação, podemos concluir que os cientistas buscavam desvendar os segredos da resistência física da 'vovó Olga', através da análise de seu corpo.  Será que eles veem no corpo uma causa e em sua performance física uma consequência do corpo?  É provável que sim.
  Ou seja, o que pra mim, com toda a minha ignorância, faz parte de um conjunto de consequências, pra eles, cientistas e bastante estudados e aprofundados no que fazem, é muito diferente e praticamente o oposto.  Tratam as consequências como causas e as demais consequências como resultados das pseudo-causas; e não para por aí!  Há conclusivas suposições. Décimo primeiro parágrafo: "A explicação para o desempenho fora do normal pode estar na rotina de treinamento."
  Pois bem, no início da postagem e da reportagem, vimos qual foi a inspiração que deu início às regulares atividades físicas de Olga Kotelko.  Ela disse claramente que inspirou em alguém que estava assistindo, tomando pra si uma possibilidade de realizar o mesmo, gerando no ser uma consequente motivação, determinação e atitude.



  O fato da 'vovó Olga' determinar para sua MENTE, que ela pode, que ela consegue, sem caber dúvidas quanto a isso - possivelmente atrelado à -, desprezando totalmente sua própria idade e "lógica física", não teria gerado como consequências:
  Com relação a suas atitudes:
- Alimentação adequada para aquilo que almejava realizar;
- Alongamentos e aquecimento para uma segura e duradoura atividade física;
- Ser pró-ativa em seu dia-a-dia, pois em sua mente ela se sentia capaz de produzir, de realizar tarefas, ao invés de se entregar, como em muitas culturas, à idade, e esperar que façam por ela.
  Com relação a respostas de seu organismo e contexto físico:
- Suas mitocôndrias não terem se entregado à longa idade;
- Sentir-se plenamente apta e bem disposta a realizar as atividades físicas;
- Ser correspondida pelo corpo ao exercer suas atividades; entre outras coisas.
  
                                 abra sua mente

  Reflitam se a causa não estaria na subjetividade.  Reflitam se a causa não seria sua programação mental, atrelada a sua Fé, inabaláveis, as quais ela desenvolveu, e deram início a toda essa maravilhosa jornada, determinando tudo o quanto lhe é possível, refutando o que a ciência defende como 'lógica', mostrando que não passam de conceitos meramente culturais, e de determinarem como causa, o que na verdade pode fazer parte de um conjunto de consequências de algo invisível e intangível.
  Quando você crê, no sentido pleno da palavra, automaticamente você busca todos os meios necessários à realização do que sonha, e não há regra ou fórmula que determine sua conduta ou sua limitação.

  
  








                                

2 comentários:

  1. Pois é, mostra- se, também, que quando a velhice chega, ela não precisa ser sinônimo de limitações. Nós que nos condicionamos a ser velhos cheio de problemas e rabugice. A mente humana é realmente MUITO incrível!

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  2. Pois é, senhorita.
    Somos nós que criamos nossos próprios limites.

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